Os senadores da Comissão de Direitos Humanos autorizaram a eles mesmos a passear na Europa com tudo pago pelos brasileiros. A justificativa para o tour europeu, era o de entregar ao Tribunal de Haia, na Holanda, o relatório final da CPI da COVID, popularmente conhecida como CPI do Circo.
No relatório final, o senador Renan Calheiros (MDB/AL) acusa o Presidente Jair Bolsonaro de crimes contra a humanidade. Além do passeio, a intenção dos senadores seria o de levar a absurda acusação ao Tribunal de Haia para criar um fato político contra o presidente ao qual se opõem.
O que suas excelências não contavam é com a negativa do Tribunal Penal Internacional de Haia, que enviou um comunicado informando que não receberá o grupo de senadores pessoalmente. O tribunal informou que o documento só pode ser entregue por meio virtual
Há cerca de quinze dias, o Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) publicou em suas redes sociais que o tribunal havia aceitado recebê-los, o que acabou se provando falso: “Acabamos de receber resposta da procuradoria do Tribunal Penal Internacional, que fica em Haia. O Tribunal confirmou que nos receberá para que possamos apresentar o relatório com os resultados da CPI da Pandemia”, publicou Randolfe na ocasião.
O Tribunal de Haia é o foro responsável por julgar indivíduos acusados de crimes contra a humanidade, crimes de guerra e genocídios. Com a recusa de receber os senadores, os brasileiros economizarão um bom dinheirinho que seria torrado por eles.