O atual sistema político brasileiro é muito interessante: há partidos que se definem de esquerda, outros se consideram apenas socialistas, por mais amplo que possa ser esta definição, há também comunistas e social-democratas, esquerda verde e os que se consideram de centro. Porém, não há, entre todos, um que se assuma como direitista.
É uma situação um tanto incomum na política dos principais países do mundo. Todas as grandes democracias do mundo têm ao menos um partido conservador forte, como o PP espanhol, o Partido Republicano dos Estados Unidos, a UMP francesa e o PDL italiano. O que ocorre com a direita brasileira para não estar presente no espectro político? Será que não haveria simpatizantes para esta tendência? Para especialistas e políticos, a causa para isto acontecer está na herança maldita da ditadura militar.
No Brasil, o discurso adotado pelos partidos políticos pouco se diferencia: todos adotam termos como “justiça social”, “distribuição de riqueza” ou “igualdade”. Obviamente, ninguém é contra essas bandeiras, mas o linguajar denuncia que todos, por razões diversas, adotam um vocabulário de esquerda. Expressões como “livre iniciativa”, “responsabilidade individual” e “valores morais” raramente são ouvidas pelos corredores do Congresso ou do Palácio do Planalto. As palavras “social”, “trabalhista” e “socialista” aparecem na maioria dos nomes das legendas. Há apenas um partido que faz referência ao liberalismo e nenhum que tenha a expressão “conservador” no nome.
Para o cientista político Ricardo Caldas, a rejeição ao rótulo de direitista está ligada à herança negativa deixada pelas legendas conservadores no país. Estes partidos foram contra a abolição da escravidão, contra o fim da monarquia e, na figura da Arena, apoiaram o regime militar. Não é uma ficha corrida das melhores. “Eles tiveram dificuldade de conviver com a democracia e ficaram com essa pecha de antidemocráticos.” O especialista acredita que a direita brasileira não se modernizou.
Primeiramente temos de entender de modo bem RASTEIRO o que é ideologia. Há vários significados para esse termo, o mais persistente é como um sistema de “idéias”, ou seja, é uma forma de entender o mundo e como se posicionar nele. MAS, LEMBRANDO, NÃO EXISTE SÓ ESSE SIGNIFICADO. De qualquer maneira nenhuma sociedade, partido ou grupo social é desprovida de seus valores, crenças, ideologias que fazem parte de um sistema mais amplo.
No Brasil Em um determinado grupo não há uma “verdadeira ideologia”, mas há várias que compõem seu modo de vida. Os estudos culturais demonstram que, mesmo na “indústria cultural”, os meios de comunicações de massas não expressam uma única visão do mundo ideológico, mas uma vasta pluralidade de ideologias tanto no discurso como na prática. Os políticos atuais no Brasil se confundem entre oq e uma corrente ideológica não consegue se definir entre a esquerda e a direita confundem a população não conseguem apresentar para os eleitores seus admiradores uma proposta a que possa se firmar direita ou esquerda atualmente Observamos uma guerra política religiosa onde grupos políticos se beneficiam com discursos de religiosos conservadores direitistas mais que na verdade não consegue estas afirmações por seu passado recente quando militou votou apoiou propostas candidatos de esquerda por conveniências políticas que lhes beneficiavam.
Por Francisco Amorim