Chamamos de perseguição política o ato deliberado de um Estado ou governo de perseguir grupos ou indivíduos opositores ao regime que se encontra no poder. Suas manifestações e formas divergem, mas se dão geralmente como violações dos direitos humanos, abuso da privacidade de indivíduos e organizações, violência do aparato policial e uso inescrupuloso do judiciário para denegrir a imagem de políticos e/ou cidadão.
Conforme o autoritarismo do regime em questão se intensifique, a perseguição política pode chegar aos extremos da utilização da máquina governamental.
Em alguns casos a perseguição não se dá apenas contra os opositores de um regime, mas se estende até mesmo para a população geral.
É aquele tal ditado.
“Aquele que não lê a mesma Bíblia do poder está fora da tal fadada panelinha.”
Embora a perseguição política se caracterize ao ser exercida por governos ou instituições do aparelho estatal que possuem poder de fato para aplicar sanções e punições, a escalada autoritária de um regime político não acontece só numa extremidade.
Para que um quadro de perseguição sistemática se instale, é preciso que haja na sociedade uma fração social que apoie e defenda essas práticas. Portanto, não há como separar a perseguição política real do contexto onde esses governos e Estados atuam, contexto esse formado pelas instituições pela capacidade de atuação de um poder judiciário e pelas demais instituições que compõem a sociedade.
Nos casos onde a perseguição é autorizada e sistematizada pelo governo, podemos ter exemplos típicos de terrorismo de Estado. Essas representam características modelares de governos que perderam todo e qualquer compromisso com a democracia e que, consequentemente, passam a ser considerados ditaduras ou Estados totalitários.
Mas não são só os governos autoritários e ditatoriais que violam as liberdades políticas de cidadãos.
Não é raro que os novos grupos políticos que assumem o poder passem a perseguir funcionários ou quadros do governo remanescentes que não compactuam com as diretrizes e orientações dos novos mandatários.
De toda forma, são expedientes legais que tentam restaurar aos indivíduos e grupos aquilo que uma democracia nunca poderia ter lhes tirado: o direito fundamental à liberdade de escolha politica, de expressão e o de ir e vir.
A pior perseguição política é aquela premeditada e combinada dentro de um esgoto como se fossem ratos e agem na calada da noite, na hora certa sem permitir a defesa da vítima.
Outro fato claro de perseguição política aconteceu com o deputado Josimar de Maranhãozinho que foi buscar na justiça o reparo moral de um ataque covarde onde usaram até a força do judiciário para atacar aquele que com certesa fará frente aos atuais mandatários do poder.
E agora? Quem responde pelos prejuízos morais e financeiros causados? Fica aqui uma pergunta.
Conseguiram o objetivo de fazer o estrago? Não.
Porque o povo repudia e não aceita qualquer manobra covarde de pessoas que se organizam premeditadamente como ratos de esgoto apenas para causar o mal a aqueles que o incomodam.
“Ninguém atira pedra em fruta podre”
“Temos a liberdade de escolhermos as nossas sementes, mas temos obrigação de colhermos os frutos da semente escolhida”
Por: Constantino Neto.